Num tempo em que quase tudo se mostra efémero e transitório, é com satisfação que nos deparamos com esta viagem sobre a Cadeia de Santo Tirso, que completa a trilogia da história do edificado judiciário local,
fazendo o autor destes lugares de memória um tributo à sua cidade.
Ao firmar uma narrativa sobre as origens e mutações desse património, reconstituindo o seu percurso e vicissitudes, reabilita-se e preserva-se a memória e identidade histórica da localidade e dos seus edifícios.
Deste modo, captura-se e aprisiona-se também o tempo na perenidade da escrita, cultivando um sentido de permanência ou continuidade e de preservação de um legado cultural.
E é com este ânimo de busca do tempo escoado e resistência ao esquecimento que o autor nos conduz pelos caminhos da construção dos edifícios que foram a Cadeia de Santo Tirso. Num relato detalhado, vai assinalando também, de forma cronológica, fragmentos do contexto histórico, político e social, guiando-nos pela evolução do sistema jurídico-penal, com natural influência na configuração da arquitetura prisional.
Evocando o passado pelo reavivamento do edificado prisional local, esta obra convoca-nos a todos a uma reflexão sobre a relevância de recuperar memórias, de partilhar histórias e de relembrar a nossa vida comunitária, que é também a expressão de um exercício possível.
Num tempo em que quase tudo se mostra efémero e transitório, é com satisfação que nos deparamos com esta viagem sobre a Cadeia de Santo Tirso, que completa a trilogia da história do edificado judiciário local,
fazendo o autor destes lugares de memória um tributo à sua cidade.
Ao firmar uma narrativa sobre as origens e mutações desse património, reconstituindo o seu percurso e vicissitudes, reabilita-se e preserva-se a memória e identidade histórica da localidade e dos seus edifícios.
Deste modo, captura-se e aprisiona-se também o tempo na perenidade da escrita, cultivando um sentido de permanência ou continuidade e de preservação de um legado cultural.
E é com este ânimo de busca do tempo escoado e resistência ao esquecimento que o autor nos conduz pelos caminhos da construção dos edifícios que foram a Cadeia de Santo Tirso. Num relato detalhado, vai assinalando também, de forma cronológica, fragmentos do contexto histórico, político e social, guiando-nos pela evolução do sistema jurídico-penal, com natural influência na configuração da arquitetura prisional.
Evocando o passado pelo reavivamento do edificado prisional local, esta obra convoca-nos a todos a uma reflexão sobre a relevância de recuperar memórias, de partilhar histórias e de relembrar a nossa vida comunitária, que é também a expressão de um exercício possível.