As cicatrizes do corpo e da alma, de Adacto C. de N. Pambe, é um mergulho poético no terreno árido da existência humana. Aqui, cada verso é uma marca, cada poema é uma ferida aberta que não se apaga com o tempo. São palavras que não buscam embelezar a vida, mas desnudá-la em toda a sua crueza - expondo dores íntimas, sociais, políticas e espirituais. O livro percorre temas universais: o amor que liberta e aprisiona, a fé que consola e decepciona, a injustiça que cala e a esperança que resiste.
As cicatrizes descritas não pertencem apenas ao corpo individual, mas também ao corpo colectivo de uma sociedade marcada por perdas, silêncios e lutas. Longe de oferecer respostas fáceis, esta obra é feita de perguntas, confissões e testemunhos. Os poemas falam do vazio e do excesso, do desejo e da culpa, da morte e da sobrevivência. Revelam como cada dor pessoal encontra eco na dor maior de um povo e como cada cicatriz individual carrega também a cicatriz da alma colectiva.
Não é um livro para buscar consolo rápido ou metáforas adocicadas. É uma obra de resistência - contra o esquecimento, contra a indiferença, contra o nada. Ao final, o leitor talvez sinta um vazio, mas será um vazio povoado de ecos e memórias, lembrando que mesmo no vale de nada ainda resta a palavra, ainda resta a coragem de dizer. As cicatrizes do corpo e da alma é poesia que fere, mas também que testemunha: um mapa de dores e sobrevivências que transformam silêncio em voz e ausência em permanência.
As cicatrizes do corpo e da alma, de Adacto C. de N. Pambe, é um mergulho poético no terreno árido da existência humana. Aqui, cada verso é uma marca, cada poema é uma ferida aberta que não se apaga com o tempo. São palavras que não buscam embelezar a vida, mas desnudá-la em toda a sua crueza - expondo dores íntimas, sociais, políticas e espirituais. O livro percorre temas universais: o amor que liberta e aprisiona, a fé que consola e decepciona, a injustiça que cala e a esperança que resiste.
As cicatrizes descritas não pertencem apenas ao corpo individual, mas também ao corpo colectivo de uma sociedade marcada por perdas, silêncios e lutas. Longe de oferecer respostas fáceis, esta obra é feita de perguntas, confissões e testemunhos. Os poemas falam do vazio e do excesso, do desejo e da culpa, da morte e da sobrevivência. Revelam como cada dor pessoal encontra eco na dor maior de um povo e como cada cicatriz individual carrega também a cicatriz da alma colectiva.
Não é um livro para buscar consolo rápido ou metáforas adocicadas. É uma obra de resistência - contra o esquecimento, contra a indiferença, contra o nada. Ao final, o leitor talvez sinta um vazio, mas será um vazio povoado de ecos e memórias, lembrando que mesmo no vale de nada ainda resta a palavra, ainda resta a coragem de dizer. As cicatrizes do corpo e da alma é poesia que fere, mas também que testemunha: um mapa de dores e sobrevivências que transformam silêncio em voz e ausência em permanência.