Os Académicos Eborenses na Primeira Metade de Seiscentos. A Poética e a Autonomização do Literário
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- Nombre de pages173
- FormatMulti-format
- ISBN979-10-365-1410-4
- EAN9791036514104
- Date de parution19/12/2018
- Protection num.NC
- Infos supplémentairesMulti-format incluant PDF avec W...
- ÉditeurEdições Colibri
Résumé
Numa época em que se encetavam, em Portugal, os primeiros passos para a actividade de teorização e de crítica literárias, importa realçar o papel dos académicos eborenses de inícios de Seiscentos, protagonistas principais da polémica em torno da epopeia camoniana, dos cânones do género e das questões levantadas pela recepção da Poética aristotélica. Na vanguarda desse movimento, o destaque vai para Manuel Severim de Faria, promotor de urna vasta rede de sociabilidades e membro fundador das academias literárias eborenses, as primeiras em territ?rio português.
O discurso de erudição critica que esses comentadores produziram, para além dos inerentes aspectos sociológicos, permite-nos aferir das convenções poéticas que orientaram o ideário estético dos princípios do século XVII e entender como, ao tempo, se procuraram sistematizar as bases para a constituião de urna actividade de crítica literária vernacular, em diálogo com as suas congéneres europeias. Tal é a finalidade deste estudo que, situado no âmbito da Literatura Comparada, procura igualmente dar conta da génese e gradual emancipação do espaço literário português.
O discurso de erudição critica que esses comentadores produziram, para além dos inerentes aspectos sociológicos, permite-nos aferir das convenções poéticas que orientaram o ideário estético dos princípios do século XVII e entender como, ao tempo, se procuraram sistematizar as bases para a constituião de urna actividade de crítica literária vernacular, em diálogo com as suas congéneres europeias. Tal é a finalidade deste estudo que, situado no âmbito da Literatura Comparada, procura igualmente dar conta da génese e gradual emancipação do espaço literário português.
Numa época em que se encetavam, em Portugal, os primeiros passos para a actividade de teorização e de crítica literárias, importa realçar o papel dos académicos eborenses de inícios de Seiscentos, protagonistas principais da polémica em torno da epopeia camoniana, dos cânones do género e das questões levantadas pela recepção da Poética aristotélica. Na vanguarda desse movimento, o destaque vai para Manuel Severim de Faria, promotor de urna vasta rede de sociabilidades e membro fundador das academias literárias eborenses, as primeiras em territ?rio português.
O discurso de erudição critica que esses comentadores produziram, para além dos inerentes aspectos sociológicos, permite-nos aferir das convenções poéticas que orientaram o ideário estético dos princípios do século XVII e entender como, ao tempo, se procuraram sistematizar as bases para a constituião de urna actividade de crítica literária vernacular, em diálogo com as suas congéneres europeias. Tal é a finalidade deste estudo que, situado no âmbito da Literatura Comparada, procura igualmente dar conta da génese e gradual emancipação do espaço literário português.
O discurso de erudição critica que esses comentadores produziram, para além dos inerentes aspectos sociológicos, permite-nos aferir das convenções poéticas que orientaram o ideário estético dos princípios do século XVII e entender como, ao tempo, se procuraram sistematizar as bases para a constituião de urna actividade de crítica literária vernacular, em diálogo com as suas congéneres europeias. Tal é a finalidade deste estudo que, situado no âmbito da Literatura Comparada, procura igualmente dar conta da génese e gradual emancipação do espaço literário português.