O Exílio na Soberania. UCG EBOOKS, #23

Par : Amnon Raz-Krakotzkin
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  • FormatePub
  • ISBN978-989-53355-0-3
  • EAN9789895335503
  • Date de parution25/11/2023
  • Protection num.Adobe DRM
  • Infos supplémentairesepub
  • ÉditeurKKYM + P.OR.K

Résumé

Baseada na premissa essencial do projeto sionista de « retorno à história », « a negação do exílio » é o enunciado central que caracteriza a consciência, a concepção da história, a memória coletiva e política de Israel. Através da « negação do exílio » procura-se definir a colectividade judaica com uma história nacional própria, segundo um modelo social e cultural europeu e moderno, assim excluindo a diversidade da existência judaica ao longo da história e, deste modo, negando a sua historicidade.
A esta démarche o ensaio contrapõe as evidências dessa diversidade, feita de distintos contextos, tempos, países, diferentes línguas e sistemas culturais, de onde eram oriundos os judeus, assim confrontando a des-historicização a que foram sujeitos pela ideologia sionista e para a qual concorreu a adesão ao conceito de anti-semita. A negação concreta da história tornou-se extensiva à história de todos os judeus, na Europa mas também no mundo islâmico em relação ao qual se desenvolveria um discurso tipicamente orientalista, contrapondo-se e impondo-se a identidade do homem ocidental.
Para o sionismo, enquanto ideologia nacionalista nascida na Europa, a « negação do exílio » veio para negar tudo quanto fosse considerado oriental no judeu, para negar o outro e, por esta via, o árabe. Assim, se a consciência nacional israelense assenta na combinação entre teologia e orientalismo - negação do exílio e do judeu oriental - que instaura a sua soberania, o historiador busca uma alternativa a estas concepções.
A ideia radical de binacionalismo, proposta por Raz-Krakotkzin, ao visar um vínculo possível entre judeus e árabes, contrasta os fundamentos de uma consciência que, à partida, os coloca em oposição.
Baseada na premissa essencial do projeto sionista de « retorno à história », « a negação do exílio » é o enunciado central que caracteriza a consciência, a concepção da história, a memória coletiva e política de Israel. Através da « negação do exílio » procura-se definir a colectividade judaica com uma história nacional própria, segundo um modelo social e cultural europeu e moderno, assim excluindo a diversidade da existência judaica ao longo da história e, deste modo, negando a sua historicidade.
A esta démarche o ensaio contrapõe as evidências dessa diversidade, feita de distintos contextos, tempos, países, diferentes línguas e sistemas culturais, de onde eram oriundos os judeus, assim confrontando a des-historicização a que foram sujeitos pela ideologia sionista e para a qual concorreu a adesão ao conceito de anti-semita. A negação concreta da história tornou-se extensiva à história de todos os judeus, na Europa mas também no mundo islâmico em relação ao qual se desenvolveria um discurso tipicamente orientalista, contrapondo-se e impondo-se a identidade do homem ocidental.
Para o sionismo, enquanto ideologia nacionalista nascida na Europa, a « negação do exílio » veio para negar tudo quanto fosse considerado oriental no judeu, para negar o outro e, por esta via, o árabe. Assim, se a consciência nacional israelense assenta na combinação entre teologia e orientalismo - negação do exílio e do judeu oriental - que instaura a sua soberania, o historiador busca uma alternativa a estas concepções.
A ideia radical de binacionalismo, proposta por Raz-Krakotkzin, ao visar um vínculo possível entre judeus e árabes, contrasta os fundamentos de uma consciência que, à partida, os coloca em oposição.