Cérebros da Itália

O livro é concebido como uma viagem através da Itália da investigação, através de sucessivos encontros com cada um dos investigadores. O autor do livro funciona como o elo de ligação, reunindo as diferentes histórias, fazendo perguntas e reflexões, anotando ideias e impressões de lugares e pessoas. O autor serve também como espectador e protagonista, sendo ele próprio em busca de algo durante esta viagem.
Várias cidades são abordadas durante a viagem de um ano, incluindo Roma, Trieste, Milão, Lodi, Nápoles, Turim, Cosenza, Bolonha, Bari e Pádua, que são o pano de fundo dos encontros. As histórias destes investigadores são extrapoladas seguindo uma forma dialógica e enfatizando, de tempos a tempos, diferentes aspectos de modo a formar um quadro completo, especialmente sobre o que leva uma pessoa a seguir o caminho da investigação e quais são as motivações subjacentes e possíveis sucessos das aplicações e estudos.
Estas histórias contam sobre pessoas "normais", e todas as pessoas envolvidas no livro têm um traço geracional comum, tendo a maioria nascido em meados dos anos 70, pelo que será discutida uma geração de 30-35 anos de idade. As dez histórias cobrem diferentes campos, não só a nível científico ou médico, e destacam diferentes vias de crescimento, pelo que não só se falará de investigadores "puros" (campo académico e universitário), mas também daqueles que trabalham na indústria como empregados ou aqueles que fundaram uma empresa.